Ontem parei para pensar na expressão que se tornara jargão: TENDO EM VISTA...
Bom, se pensarmos as circunstâncias nas quais a expressão é utilizada, quase nunca se tem em vista realmente aquilo que se pretende enxergar com clareza.Ter em vista é estar diante, nitidamente diante daquilo que se refere, é pôr de imediato o clarão dos olhos sobre o objeto, meta, caminho desejado.
Tenho em vista que poucas pessoas que utilizam o "tendo em vista" realmente calcularam as possibilidades, averiguaram os índices de acerto e erro, mediram os obstáculos e estatísticas. Se fizéssemos uma pesquisa certamente chegaríamos a conclusão de que são eles: jornalistas, pesquisadores de pós-graduação, artistas e economistas os principais desgastadores da expressão que oferece vastas possibilidades de reflexão do AGORA. E essa classe, convenhamos, adora uma conspiração e ficaria satisfeita em propôr intuições para informações tão importantes. Afinal, ter em vista é confortante e pertence ao que costumo chamar de "projeção do desalento". Claro, saber o que está porvir nem sempre é confortante, principalmente quando falamos de algo que pode vir, e não concretamente virá. O ser humano odeia hipóteses que o faça ganhar tempo sem entregá-lo o próprio tempo em suas próprias mãos.
Sem falar na utilização dispensável do "gerúndio" que a essa altura desenvolve-se bem num tratamento psicológico sobre abandono e fama.
Sem falar na utilização dispensável do "gerúndio" que a essa altura desenvolve-se bem num tratamento psicológico sobre abandono e fama.
Bom, como não tenho em vista sequer o que quis dizer quando me pus a escrever sobre esse tema dispensável ao andamento da história (local, regional, mundial) finalizo esse discurso imbecil perguntando a todos vocês: Quantas vezes estiveram em uma sala de cinema com projeção 3D?
Alí sim, tenho em vista...
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